Luiz Gustavo Botto Maia é suspeito de integrar esquema de fraude para eliminar vestígios da prática de rachadinha
Ele é suspeito de colaborar na eliminação de vestígios do crime de rachadinha no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), quando este ainda era deputado estadual no Rio de Janeiro.
O nome de Botto Maia consta em denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) contra o ex-assessor Fabricio Queiroz.
A lista de outros investigados inclui o servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho e os ex-funcionários da casa legislativa Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins – que atua como assessora de Flávio no Rio de Janeiro
A investigação contra Flávio Bolsonaro começou após um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificar movimentação suspeita de 1,2 milhão de reais na conta de Queiroz entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
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Botto Maia já esteve à frente da defesa de Flávio Bolsonaro sobre a prática de rachadinha. Ele é suspeito de integrar um esquema de fraude de registros de controle de ponto de uma ex-funcionária de Flávio na Alerj, que também aparece como suspeita de praticar rachadinha no gabinete do então deputado estadual.
Fabricio Queiroz trabalhou comigo por mais de dez anos e sempre foi da minha confiança. Nunca soube de algo que desabonasse sua conduta. Em outubro foi exonerado, a pedido, para tratar de sua passagem para a inatividade. Tenho certeza de que ele dará todos os esclarecimentos.
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Queiroz foi preso em 18 de junho na cidade de Atibaia, no estado de São Paulo, após a deflagração da Operação Anjo. O ex-assessor foi encontrado na casa de Frederick Wassef, que até então trabalhava na defesa de Flávio Bolsonaro.
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