O time de presos ilustres da Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira ganhou, na tarde desta quinta-feira, um reforço de peso. Fabricio Queiroz, figura quase mítica do noticiário brasileiro, deu entrada na unidade depois de ser preso em Atibaia, no interior de São Paulo. Em Bangu 8, como é conhecido o presídio, o ex-assessor de Flavio Bolsonaro cumprirá quarentena antes de conviver com detentos ilustres.
O mais famoso "residente" de Bangu 8 é, sem dúvidas, o ex-governador Sérgio Cabral, que cumpre penas que já somam mais de 200 anos. Na mesma ala, está seu ex-secretário e braço direito Wilson Carlos.
Quem também está na unidade prisional é o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Paulo Melo (MDB), preso por por corrupção passiva e organização criminosa, na Operação Cadeia Velha. Melo e Queiroz, aliás, são contemporâneos de Alerj, já que Fabrício Queiroz foi assessor parlamentar de Flavio Bolsonaro enquanto este era deputado estadual.
Em Bangu 8 também se encontra o empresário Mário Peixoto, preso na Operação Favorito, desdobramento da Lava Jato. Ele é dono de empresas que celebraram diversos contratos com o governo estadual desde a gestão de Sergio Cabral. Além dele, outro "héspede" da unidade prisional é Luiz Roberto Martins, apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como operador financeiro de Peixoto.
Não fosse pela pandemia de coronavírus, Queroz também teria a oportunidade de conviver com Eduardo Cunha. Mas o ex-deputado e ex-presidente da Câmara deixou a Cadeia Pública em março e atualmente está em prisão domiciliar.
De acordo Paulo Emílio Catta Preta, se o habeas corpus de Queiroz não foi concedido, ele pedirá transferência do cliente para a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói.
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