Bebianno faleceu no dia 14 de março desde ano, de infarto agudo do miocárdio. Ele deixou uma carta revelada ao Estadão, onde acusava Bolsonaro de cultivar "teorias da conspiração e ódio". Quem ocupou o lugar de Bebianno foi o general da reserva Floriano Peixoto Neto, que também não está mais no comando da pasta.
Ricardo Veléz, Ministério da Educação - 8 de abril de 2019Dois meses depois, em abril, foi a vez de Ricardo Veléz sair do Ministério da Educação.
Após se envolver em diversas polêmicas e confusões com os assessores e ser alvo de críticas dentro e fora do governo, Veléz foi demitido. Quem ocupou o seu lugar foi o atual ministro da Educação, Abraham Weitraub.
Carlos Alberto dos Santos Cruz, Secretaria de Governo - 13 de junho de 2019No mês de junho foi a vez do general Carlos Alberto dos Santos Cruz sair da Secretaria de Governo. Foi o primeiro ministro militar a sair do governo. Santos Cruz também tinha várias divergências com Carlos Bolsonaro e era alvo de críticas de Olavo de Carvalho e seus apoiadores. Quem o ocupou a vaga no seu lugar foi o general Luiz Eduardo Ramos.
General Floriano Peixoto, Secretaria-Geral da Presidência - 21 de junho de 2019O substituto de Bebianno, general Floriano Peixoto, que havia assumido em fevereiro,
foi demitido em junho. O motivo da demissão foi uma troca para a presidência dos Correios. Quem assumiu o comando da Secretaria-Geral da Presidência foi o major da reserva da PM Jorge Antônio de Oliveira Francisco.
Gustavo Canuto, Desenvolvimento Regional - 6 de fevereiro de 2020O presidente Bolsonaro fez uma pausa nas exonerações e realocações em 2019 e só voltou a fazer em fevereiro deste ano,
quando colocou Gustavo Canuto, ex-ministro do Desenvolvimento Regional, para a presidência da Dataprev. O chefe de Estado reclamava sobre a falta de entregas dos resultados de algumas atribuições da pasta. Quem ficou no lugar dele foi o então secretário Especial do Trabalho e da Previdência, Rogério Marinho.
Osmar Terra, Ministério da Cidadania - 13 de fevereiro de 2020
Em seguida, ainda no mês de fevereiro, foi a vez de um dos nomes cotados para a substituição de Nelson Teich na Saúde, Osmar Terra. Ele foi demitido do Ministério da Cidadania após uma polêmica que envolvia a contratação de uma empresa suspeita de ser usada como laranja para desviar dinheiro dos cofres públicos. Mesmo tendo sido demitido, Terra continuou tendo boas relações com o presidente. Quem ocupou o cargo foi o então ministro da Casa Civil e atual ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
Luiz Henrique Mandetta, Ministério da Saúde - 16 de abril 2020Em abril, no meio de uma crise na saúde com a pandemia do coronavírus,
o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta foi demitido por Bolsonaro. Uma das principais causas da exoneração de Mandetta foram os vários desentendimentos com o presidente por ter vários desentendimentos com o presidente da República e principalmente por defender o isolamento social. O cargo foi ocupado pelo agora ex-ministro Nelson Teich.
Sergio Moro, Ministério da Justiça e Segurança Pública - 24 de abril de 2020Dias depois foi a vez do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pedir demissão. Moro ficou conhecido pelo trabalho feito na Polícia Federal na Operação Lava Jato e pediu demissão também por divergências com o presidente, que tinha dado total autonomia da pasta ao então ministro, mas quis interferir no comando. O que levou Moro a pedir demissão foi a exoneração de Maurício Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal do Rio de Janeiro por Bolsonaro. Sem acordo, Moro pediu demissão e fez denúncias sobre a tentativa de Bolsonaro interferir politicamente na PF. Quem ocupou o cargo foi o advogado André Luiz Mendonça.
Nelson Teich, Ministério da Saúde - 15 de maio de 2020Na manhã desta sexta-feira (15), em menos de 30 dias no cargo, o agora ex-ministro Nelson Teich pediu para deixar o Ministério da Saúde. Ele completaria um mês no próximo domingo (17). Várias divergências com Bolsonaro levaram Teich a pedir demissão do cargo. Uma delas foi a inclusão de salão de beleza, barbearia e academia de ginástica como atividades essenciais no decreto. Teich ficou sabendo da alteração por jornalistas, enquanto concedia coletiva no Palácio do Planalto e, ao ser informado, demonstrou estar confuso e justificou que esse tipo de decisão não é atribuição do Ministério da Saúde. Também pesou para a sua saída, a discordância na mudança de protocolo para o uso da cloroquina pelo SUS para pacientes em início de sintomas do coronavírus.
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